Gênesis 1: O Princípio
Neste capítulo de Gênesis 1 estudo, é tratado do relato da Criação e origem da vida na Terra, e ao longo da história muitas teorias foram surgindo a respeito disso.
Como sabemos, ao longo da história diversas teorias surgiram, sendo a mais famosa delas o Bigbang e a Teoria da Evolução.
Mas, a Bíblia afirma que Deus é a origem da vida e o criador de todas as coisas, dos céus, da terra, da vida e da morte.
A Bíblia afirma que a criação é um fato. Porém, ao longo do tempo diversas autoridades no assunto atestam que a Bíblia está certa e que todas as suas afirmações científicas são válidas. BOM ESTUDO!
Gênesis 1 Estudo: Contexto histórico
Desse modo, os egiptólogos interpretam isso não como uma ideia abstrata, mas como uma referência a um evento de primeira viagem.
Da mesma forma, a palavra hebraica traduzida por “começo” geralmente se refere não a um ponto no tempo, mas a um período inicial. Logo, isso sugere que o período inicial é os sete dias do capítulo um.
(Gênesis 1:1) A criação do céu e da terra
v. 1 No princípio criou Deus o céu e a terra.
Este versículo de abertura da Bíblia, apenas sete palavras no hebraico, estabelece sete verdades essenciais sobre as quais se baseia o restante da Bíblia.
Nem hebraico nem o grego possui o artigo. O texto não registra No princípio, mas Em princípio, deixando expressamente indefinido o momento da criação visível, e assim deve aceitar e traduzir.
E enquanto há insistentes vozes a favor da inclusão do inexistente artigo, outros tradutores vão mais além, e acham que mesmo inserindo o artigo definido, “… a frase parece flutuar no ar, e o leitor sente que algo mais deve ser adicionado, para lhe dizer de qual princípio se trata.”, e traduzem: No princípio de tudo.. tentando fixar o momento exato de todo o princípio.
Ver Crítica Textual da Bíblia Hebraica. Primeiro Deus existe. O passo essencial para agradá-lo é reconhecer a Sua existência (Hb 11:6).
Segundo, Deus existia antes que houvesse um universo e existirá depois que o universo perecer (Hb 1:10-12). Terceiro, Deus é o principal personagem na Bíblia.
Ele é o sujeito do primeiro verbo na Escritura (na verdade, Ele é o sujeito de mais verbos que qualquer outro personagem) e executa uma variedade mais ampla de atividades do que qualquer outro ser mencionado nas páginas sagradas.
Quarto
Quinto, Deus é misterioso. Embora a palavra hebraica para Deus seja plural, a forma do verbo do qual “Deus” é o sujeito é singular.
Talvez isto seja uma alusão sutil á natureza trinitária do Eterno: Ele é três Pessoas divinas em uma única essência divina. Sexto, Deus é o Criador de céus e terra.
Ele não simplesmente modifica uma matéria preexistente, mas chama a matéria á existência a partir do nada (Sl 33:6). Sétimo, Deus mão é dependente do universo, mas o universo é totalmente dependente de Deus (Hb 1:3).
(Gênesis 1:2) Características da terra
v. 2 E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo. E o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas.
Traduções da Bíblia desde o tempo da Septuaginta, a tradução do Antigo Testamento para o grego, têm traduzido o primeiro verbo hebraico neste versículo como era.
Contudo, em um esforço para explicar as origens do mal ou encontrar evidências bíblica para uma terra mais velha, alguns estudiosos da Bíblia têm sugerido que este verbo deveria ser traduzido como “tornou-se”.
Citando evidência em (Is 14:12-21) e (Ez 28:12-19), eles acreditam que um intervalo de tempo, possivelmente uma grande intervalo, existe entre os dois primeiros versículos da Bíblia, durante o qual Satanás teria liderado uma rebelião no céu contra Deus.
Isto permite que os intérpretes sugiram que a terra primitiva era sem forma e vazia porque a rebelião de Satanás arruinou a criação de Deus.
Todavia, a construção desta frase no original hebraico favorece a tradução tradicional (“era” em vez de “tornou-se”).
O sentido do versículo 2 é que Deus criou a terra “sem forma e vazia” como um estado inacabado e vago. Trabalhando por meio de um processo metódico e vago.
Trabalhando por meio de um processo metódico no decurso de seis dias, Deus deu forma (dias 1-3) e preencheu (dias 4-6) a obra que Suas mãos criara.
O “dar forma” foi realizado por meio de três atos de divisão ou separação de vários elementos da criação uns dos outros. O “preencher” foi executado por cinco atos de povoamento dos domínios recém criados.
O abismo cheio de água, uma única palavra em hebraico, sugere um estado de criação que estava informe como a água líquida.
O verbo hebraico traduzido por se movia, usado também em (Dt 32:11), sugere que o Espírito de Deus estava velando sobre Sua criação tal como uma ave vela sobre os seus filhotes.
(Gênesis 1:3) A autoridade de Deus
v. 3 E disse Deus: Haja luz; e houve luz.
Um ensino fundamental da Bíblia é o de que Deus fala e o faz com uma autoridade capaz de mudar o universo. A ordem neste versículo consiste apenas em duas palavras no hebraico.
(Gênesis 1:4) A separação da luz e da sombra
v. 4 E viu Deus a luz, que isto era bom; e Deus separou a luz das trevas.
Outra verdade básica da Bíblia é a de que viu Deus. Isto significa que Ele está plenamente a par de Sua criação.
Escritores posteriores afirmam claramente que Deus está ciente de eventos que acontecem por toda a terra (2Cr 16:9).
O termo bom, usado aqui pela primeira vez em sete ocorrências neste capítulo para avaliar a obra criativa de Deus, pode ser empregado para expressar qualidade elevada e também excelências moral.
O Eterno ficou satisfeito com Sua obra. Esta primeira vem em que Deus… separou, criou dois domínios: o da luz e o das trevas, o dia e a noite.
A atividade de Deus no mundo material é paralela ao papel que Ele também desempenha no universo moral, o de justo Juiz que faz distinção entre aqueles que vivem na luz moral e aqueles que não o fazem (1Ts 5:5).
(Gênesis 1:5) O dia e a noite
v. 5 E chamou Deus à luz Dia, e às trevas ele chamou Noite. E houve a tarde e a manhã, o primeiro dia.
No antigo Israel, o ato de dar nome a um objeto, lugar, ou pessoa indicava que o nomeador tinha controle sobre eles (Gn 35:10).
Quando Deus deu nome á luz e ás trevas, Ele declarou o Seu senhorio e controle sobre todo o tempo.
Houve a tarde… No antigo Israel e na moderna tradição judaica, o pôr do sol é o ponto de transição de uma dia para o seguinte.
(Gênesis 1:6) As ordens de Deus
v. 6 E disse Deus: Haja um firmamento no meio das águas, e deixe que separe as águas das águas.
Fundamentando em um verbo que pode referir-se á ação de revestir alguma coisa com uma fina lâmina de metal (Nm 16:39), o substantivo firmamento se refere á vasta amplidão do céu aberto.
(Gênesis 1:7) A separação da água
v. 7 E fez Deus o firmamento, e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das águas que estavam acima do firmamento. E assim foi.
O segundo ato de separação foi dividir a água atmosférica da água terrestre. Assim, Ele começou o processo de dar forma ao mundo material.
A expressão e assim foi encontrada seis vezes neste capítulo, enfatiza o poder absoluto de Deus sobre a criação.
(Gênesis 1:8) A criação da tarde e da manhã
v. 8 E Deus chamou ao firmamento Céu. E houve a tarde e a manhã, o segundo dia.
Céu pode se referir ao envoltório atmosférico da terra (v. 20), ao espaço exterior (v. 15), ou aos “céus” a esfera espiritual onde Deus vive (Sl 11:4).
(Gênesis 1:9) Os oceanos e continentes
v. 9 E disse Deus: Ajuntem-se as águas sob o céu em um lugar, e apareça a terra seca. E assim foi.
O terceiro e último alto de Deus de separação foi criar os oceanos e os continentes.
(Gênesis 1:10) A autoridade do Senhor sobre a terra
v. 10 E chamou Deus à terra seca Terra; e ao ajuntamento das águas ele chamou Mares. E Deus viu que isto era bom.
Em Seu terceiro e último ato de nomeação, Deus demonstrou a Sua autoridade sobre a terra.
Isto contrasta com aquilo que os vizinhos politeístas de Israel acreditavam acerca da extensão dos poderes divinos.
Os deuses deles não eram todos poderosos, mas ao invés disso exerciam autoridade sobre um território limitado.
O Deus de Gênesis 1 detém o domínio sobre todas as coisas em todos os tempos e em todos os lugares.
(Gênesis 1:11-13) A vida e os animais
v. 11 E disse Deus: Deixe a terra trazer a relva, a erva produzindo semente, e a árvore frutífera produzindo fruto segundo a sua espécie; cuja semente esteja em si mesma, sobre a terra. E assim foi.
v. 12 E a terra produziu a relva, e a erva que dava semente segundo a sua espécie, e a árvore frutífera, cuja semente estava nela, segundo a sua espécie. E Deus viu que isto era bom.
v. 13 E houve a tarde e a manhã, o terceiro dia.
Em preparação para os surgimento da vida animal e humana, Deus providenciou um abundante suprimento de comida.
O ensino bíblico constante é o de que “o parecido gera o parecido” (Lc 6:44) estabelece esse princípio para a vida vegetal.
Enquanto cinco dos seis dias incluem pelo menos um ato de criação avaliado como bom, somente o terceiro e o sexto dias possuem esta declaração mais de uma vez.
(Gênesis 1:14-19) As grandes luzes
v. 14 E disse Deus: Haja luzes no firmamento do céu para dividir o dia da noite; e que sejam por sinais, e para estações, e para dias, e anos;
v. 15 e que eles sejam por luzes no firmamento do céu para dar luz sobre a terra. E assim foi.
v. 16 E fez Deus duas grandes luzes; a luz maior para governar o dia, e a luz menor para governar a noite; ele também fez as estrelas.
v. 17 E Deus os colocou no firmamento do céu para dar luz sobre a terra;
v. 18 e para governar sobre o dia e sobre a noite, e para separar a luz das trevas, e Deus viu que isto era bom.
v. 19 E houve a tarde e a manhã, o quarto dia.
Os eventos do quarto dia complementam aqueles do primeiro dia, preenchendo o dia e a noite com formas acabadas de luz.
As várias luzes, ou “objetos luminosos”, eram adorados como deuses nas culturas que cercavam o antigo Israel.
Em Gênesis, no entanto, o sol, a lua e as estrelas são retratados como servos de Deus que cumpririam três papéis: separar os recém criados domínios do dia e da noite; marcar o tempo para que os que adorassem o Criador pudessem guardar suas estações designadas (Lv 23:4); e da luz sobre a terra.
(Gênesis 1:20) Os domínios celestiais
v. 20 E disse Deus: Produzam as águas abundantemente criaturas viventes que se movem, e aves que possam voar acima da terra, no vasto firmamento do céu.
(Gênesis 1:21) A criação das criaturas
v. 21 E Deus criou grandes baleias, e toda criatura vivente que se move, que as águas produziram abundantemente, segundo a sua espécie, e toda ave alada segundo a sua espécie; e Deus viu que isto era bom.
A reutilização do verbo criou enfatiza a autoridade de Deus sobre as grandes baleias.
Este ponto era especialmente significativo para os antigos israelitas, cujos vizinhos adoravam Raabe, um mítico monstro marinho. Ave alada, toda ave que possui asas.
(Gênesis 1:22) A benção de Deus para a multiplicação
v. 22 E Deus os abençoou, dizendo: Sede frutíferos e multiplicai-vos, e enchei as águas nos mares, e multipliquem-se as aves sobre a terra.
A primeira de três bênçãos que Deus pronunciou nesta narrativa de criação ocorreu quando Deus.. abençoou os animais aquáticos e as aves.
A bênção é semelhante àquela para os seres humanos, mas não possui as ordens para “subjugar” e “dominar” (v. 28).
(Gênesis 1:23-26) A criação do homem
v. 23 E houve a tarde e a manhã, o quinto dia.
v. 24 E disse Deus: Produza a terra criaturas viventes segundo as suas espécies, gado, e seres rastejantes, e animais da terra segundo a sua espécie. E assim foi.
v. 25 E fez Deus os animais da terra segundo a sua espécie, e o gado segundo a sua espécie e tudo que rasteja sobre a terra segundo a sua espécie; e Deus viu que isto era bom.
v. 26 E disse Deus: Façamos um homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e que eles tenham domínio sobre os peixes do mar, e sobre as aves do céu, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre toda a coisa rastejante que rasteja sobre a terra.
O use que Deus faz de verbo e pronomes no plural (Façamos…nossa..nossa) para se referir a Si mesmo tem levantado muitas perguntas (Gn 3:22).
Pelo menos cinco sugestões diferentes têm sido apresentadas para explicá-los; eles podem ser referências
- á Trindade,
- a Deus e Seus anjos,
- a Deus e a criação,
- á majestade de Deus como expressar por um artifício literário conhecido como o “plural de majestade”, ou
- uma visão politeísta de Deus.
Uma vez que a Bíblia em toda parte ensina que há somente um Deus (Dt 6:4), a quinta opção não é sustentável.
Imagem e semelhança
As duas palavras hebraicas traduzidas como imagem e semelhança são frequentemente entendidas como possuindo o mesmo significado.
Contudo, alguns intérpretes sugerem que “imagem” se refere á capacidade de pensar, e “semelhança” se refere á dimensão espiritual.
O que seria exatamente a “imagem” de Deus? Uma vez que a Bíblia ensina que Deus é Espírito (Jo 4:24), muitos comentaristas acreditam que ela se refere aos aspectos imateriais de uma pessoa- nossas sensibilidades morais, nossas capacidades intelectuais, nossa vontade, e nossas emoções.
Baseados nas ordens de Deus em (Gn 1:28), outros têm sugerido que ela consiste no papel que os seres humanos devem exercer na terra-seu domínio sobre o planeta e seus recursos, e secundariamente as capacidades físicas, mentais e espirituais que os capacitam a cumprir esse papel. O Novo Testamento ensina que os cristãos portarão um dia a imagem de Cristo (1Jo 3:2).
(Gênesis 1:27) A imagem de Deus
v. 27 Assim Deus criou o homem a sua própria imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea ele os criou.
A criação da humanidade é o evento culminante do capítulo 1, como mostrado pelo fato de que criou é repetido três vezes.
O verbo “criou” é o mesmo usado em (Gn 1:1), que se refere a um tipo de atividade criativa que só Deus pode executar.
O termo “homem” é usado em outros lugares na Bíblia hebraica para se referir á humanidade em geral, não apenas aos homens (Gn 7:21). Todas as pessoas, sejam homens, sejam mulheres, são criados á imagem de Deus (Tg 3:9).
As pessoas sãos os únicos seres que são criados á imagem de Deus (Gn 9:3-6). A Bíblia nunca agrupa as pessoas na mesma categoria dos animais.
Pelo contrário, ela separa a criação das pessoas de todos os outros seres e atribui os papéis mais privilegiados na criação unicamente aos humanos.
(Gênesis 1:28) Deus mais uma vez abençoa a multiplicação de sua criação
v. 28 E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Sede frutíferos e multiplicai-vos, e enchei a terra e subjugai-a; e tende domínio sobre os peixes do mar, e sobre as aves do céu, e sobre toda a coisa vivente que se move sobre a terra.
Nesta que é a mais longa das cinco bênçãos que se encontram no relato da criação, Deus deu á humanidade cinco ordens diferentes, Implícita nas primeiras três ordens está benção de Deus sobre as instituições do casamento e da família.
As duas últimas ordens, para que subjuguem a terra e dominem o reino animal, expressam a bênção de Deus sobre o uso dos recursos naturais renováveis e não-renováveis do planeta.
Evidentemente, somente o uso sábio destes recursos permite que as pessoas cumpram a ordem de Deus e encher a terra.
Uma ordem semelhante ao sobreviventes do dilúvio é mais curta, contendo em sim somente os primeiros três verbos (Gn 9:1).
(Gênesis 1:29) A criação das ervas e sementes
v. 29 E disse Deus: Eis que vos tenho dado toda erva que dá semente, que está sobre a face de toda a terra, e toda árvore na qual está o fruto de uma árvore que produz semente; para vós será para alimento.
Após o dilúvio nos dias de Noé, Deus emitiu orientações dietária adicionais que expandiam as fontes de alimentos permitidos á humanidade, além das plantas e das árvores, para incluir carnes (Gn 9:3).
(Gênesis 1:30) O alimento para os animais
v. 30 E a todo animal da terra, e a toda ave do céu, e a cada coisa que rasteja sobre a terra, em que há vida, eu tenho dado toda erva verde para alimento. E assim foi.
A Bíblia não trata da questão da dieta para animais carnívoros e que se alimenta de insetos.
(Gênesis 1:31) O sexto dia
v. 31 E Deus viu todas as coisas que ele havia feito; e eis que era muito bom. E houve a tarde e a manhã, o sexto dia.
Este é o sétimo, final e mais elaborado uso da palavra bom no relato dos sete dias da criação.
Conclusão
Portanto, em Gênesis 1 estudo aonde Deus há a descrição da criação do céu e da terra, dos animais e vegetais.
Isso nos mostra o quão grandioso é o Senhor e suas obras, e tudo que há hoje na terra foi criado e permitido por ele.
Sendo assim, que possamos ver que somos filhos do Criador e, portanto, herdeiros de sua criação e abundância.
Que possamos entender também que assim como nós, o Senhor criou os animais para habitar a terra, desse modo, precisamos cuidar uns dos outros sempre!
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